domingo, 30 de março de 2008

Club Atlético Boca Juniors



Camisa famosa pela América Latina, e por não dizer pelo mundo.

"Da-lhe Boca" é o Corinthians da Argentina, o time da massa.


Lá em Buenos Aires os caras são muito, mas muito mais fanáticos que nós brasileiros.

Em cada 10 taxistas, 6 ou 8 são torcedores do Boca. É muito engraçado conversar de futebol com eles. De fato, sentem-se superiores aos brasileiros, embora nos respeitem. Acredite se quiser!


Em relação a este clube, nós brasileiros, precisamos aprender, pois há um canal de TV do Boca, no qual é transmitido jogos históricos, entrevistas com ex-jogadores. Um canal exclusivo do Boca. Na "La Bombera", espaço turístico, há um museu, os caras vendem a grama do campo, muito antes de alguns clubes paulistanos começarem a fazer isto.

Há uma parede no estádio cheio de estrelas amarelas, onde está escrito o nome dos torcedores sócios que contribuem para o Clube.

Há também algo diferente e inteligente, se entendi bem por uma propaganda na TV em 2004. O sócio-torcedor que paga sua mensalidade tem o direito a concorrer a um sorteio para jogar bola no campo do Boca, ou melhor, na "la Bombonera". Toda semana 22 torcedores são sorteados a jogar.

Já pensou se fizessemos isto na Fazendinha seria muito legal!!!!


sites interessantes





quinta-feira, 27 de março de 2008

Club Atlético San Lorenzo de Almagro



Esta camisa adquiri quando visitei Buenos Aires em 2004.

Naquela época o último título era do Copa Sul-Americana de 2002

O Silas, jogador do São Paulo FC e da Seleção Brasileira já jogou nesta equipe.

No dia 1o. de abril de 1908 foi fundado, portanto em pouco tempo comemorá 100 anos de fundação.


Encontra-se atualmente, na libertadores

Visite o site oficial: http://www.sanlorenzo.com.ar/

Traduzindo para o futebol brasileiro: "um Atlético do Paraná"

sexta-feira, 21 de março de 2008

Seleção Brasileira Penta

Trinta de junho de dois mil e dois

Sabia que estava com trajes inadequados para tal evento. Reconheço, deveria estar de traje social. Paletó e gravata seria o mais adequado naquela manhã, mas era muito cedo e estava um pouco frio. Assim, com pijamas estava eu sentado no sofá de sala de olho na televisão. Era por volta das oito horas da manhã, meu coração como os de muitos que estavam ao meu lado galopava. Queria gritar. É campeão do mundo! É penta!
Havia sofrido muito em noventa e quatro. Foram os cento e vinte minutos mais longos que já havia vivido, na minha vida de torcedor, que só se encerraram com o chute mais belo de todos os tempos. O anti-gol do Baggio. Em noventa e oito fomos vice-campeões e eu nem fiquei revoltado, não sei se era pelo fato de ter sido campeão há tão pouco tempo, ou pela apatia jamais vista de uma seleção finalista de uma copa do mundo. Sofremos um passeio da esquadra francesa.
Chega de passado, queria pensar no presente, que hoje já se passou, queria novamente torcer como noventa e quatro. Estávamos frente a frente com uma seleção tri campeã, que já havia participado de várias finais e que além de tudo e só por isso já deveria ser respeitada, pois vestia seu uniforme que lembra o glorioso alvi-negro do parque São Jorge. É engraçado, mas o primeiro uniforme da seleção germânica lembra o meu Timão, já o segundo uniforme... é melhor não comentar.
Bem, todos sentados. Eu, minha esposa, meus sogros, meu cunhado, meus pais, irmãs, tios, primas e avós unidos. Vamos BRASIL! Estávamos no sítio em Jarinu. Fazia menos de vinte quatro horas que havia casado no civil, tínhamos feito um churrasco em família. Dizia durante a festa. “Esta festa só acabará amanhã com o penta!” “vamos comer joelho de porco com gosto redobrado!”
Nossos olhos estavam no Japão, ou melhor, no estádio Yokohama. Depois de inúmeras propagandas finalmente o campo, finalmente um zoom nos jogadores. Queria ver a cara do Ronaldinho, que havia crescido o suficiente para se chamar Ronaldo depois dessa copa. Queria vê-lo bem, pois não queria lembrar em hipótese nenhuma o que aconteceu em Paris. Estavam enfileirados. Cafu, Rivaldo, Marcos e logo depois, ele Ronaldo. Parecia muito bem sorriu para câmera.
Todos em pé, mão direita no peito. “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas....”, ou melhor, pensava deveria ser “As margens plácidas do Ipiranga ouviram de um povo heróico um brado retubante”, ou melhor ainda; ... As margens calmas do Ipiranga ouviram do povo um puta grito: GOOOOOL! “... pátria amada BRASIL”!!!!!
O calvo italiano de preto, que nem sobrancelhas tinha, apitou. Começou o jogo. É engraçado, mas começo de jogo geralmente é um pouco lento. É aquele momento em que o jogador em respeito ao torcedor do estádio o espera para encontrar um lugar na arquibancada quando a fila do lado de fora é lenta. Como também, em respeito ao torcedor do sofá que sempre pede para alguém buscar uma cervejinha na cozinha.... Era muito cedo. Pedi um café com leite. As pipocas transformaram-se em bolachas.
Rapidamente o dourado time de calção azul segurou o meio de campo. Bola para Rivaldo na esquerda. Este como era de costume, após um leve toque de um alemão caiu iria promover uma convulsão típica dos cavadores de falta, mas como viu Zé Roberto em boas condições logo atrás. Ficou bem quieto e viu Zé Roberto me desequilibrado tocar para Ronaldinho Gaúcho logo ao centro. Ao lado do cabeludo jogador, correu Ronaldo por trás do Gaúcho. Este com a categoria de poucos, com a bola no pé, bem na frente de dois alemães esperou Ronaldo correr em direção ao gol, deu um toque com o pé direito, segurou a bola, mais um toque e deixou Ronaldo na cara do gol. O carequinha com sua velocidade explosiva já na pequena área um pouco desequilibrado chutou com o pé esquerdo, mas mais rápido que ele vinha o temido jogador alemão: Kahn, seu cabelo espetado, suas sobrancelhas esparramavam na testa pareciam que poderiam ajudá-lo a espalmar uma bola. Não foi nesse lance... bola para fora.
Após poucos minutos, Ronaldo veio em alta velocidade próximo à área, com a marcação de três alemães não conseguiria provavelmente passar, mas a seleção estava embalada e como uma avalanche Ronaldinho Gaúcho vinha logo atrás pronto para receber a bola ou pegar uma sobra de uma bola espirrada. Então, um toque a mais de Ronaldo a bola bateu no zagueiro alemão e sobrou para aquele que já havia premeditado o lance. Ronaldinho com apenas um toque com o pé direito lança Ronaldo, que de maneira muito rápida entendeu a jogada e correu para pequena área, enquanto a bola viajava por cima do zagueiro alemão, que nada poderia fazer, torcia para que o goleiro, Kahn adiantasse e salvasse o gol, porém a bola veio muito rápida Ronaldo se esticou todo, deu um leve toque com o pé esquerdo para o pé direito, mas o goleiro rápido de maneira irritante já estava a sua frente e se retorcendo para esquerda segurou a bola.
Logo após Kleberson ter chutado uma bola perigosa para fora. Rivaldo na intermediária tocou para Ronaldinho Gaúcho, que nesse lance tinha um espaço livre de uns três metros, um espaço completamente inaceitável para o time alemão, com três metros um jogador brasileiro como esse faz miséria e foi assim com apenas quatro toques provocou para que quatro alemães desesperados corressem ao seu encontro, permitindo que Kleberson ficasse livre logo atrás de Gaúcho, rapidamente esse recuou e Kleberson que chutou a cerca de uns dois metros antes de chegar na área. Foi um lindo chute com o pé direito fazendo com que a bola e eu que estava no sofá levantasse e erguesse as mãos para gritar GOL. Kahn, pela primeira vez, estava vendido no lance, havia se jogado de maneira desesperada com o braços estendidos em direção a bola. A foto já estava pronta, a bola iria entrar, mas havia entre o espaço morto e o espaço vivo, onde a bola deveria entrar um cano de metal e foi no travessão alemão em que a bola bateu. “Puta merda”, gritei. Começava a pensar como todos os torcedores brasileiros na regra mais temida de todo torcedor que torce para um time superior ao outro. Artigo 2 parágrafo 3: “... quem não faz, toma!”
A seleção amarela não amarelava de maneira alguma, pois no banco havia um senhor gordinho, sério, bravo, calvo de bigode que não permitiria isso acontecer. Vindo do Sul, gaúcho também merece seu reconhecimento. Felipão gritava, brigava, discutia representando muito bem nosso país.
Cafu, calmo como poucos em campo, do seu lado direito, faz um brilhante lançamento para Gaúcho que mais uma vez sozinho próximo a lateral esquerda saltou para receber a bola que viajava rapidamente pelo alto. Ao saltar já havia olhado para Roberto Carlos que descia em direção ao gol, com a cabeça não só utilizando-a para o raciocínio, mas também como ferramenta precisa, tocou para o veloz lateral esquerda que ajeitou com o pé direito. Nessa fração de segundo Ronaldo correu próximo a marca do penalti. Roberto Carlos com a bola preparada chutou forte com o seu melhor pé, a bola espirrou e sobrou para o Fenômeno que rapidamente chutou a queima roupa. Kahn de maneira extraordinária salvou o gol alemão com os pés. A bola realmente não queria entrar.
Acabava o primeiro tempo, todos diziam “O Brasil está superior” , “O Brasil é superior a Alemanha”... e é por isso que amamos o futebol, pois generalizamos inconscientemente um fato futebolístico como um fenômeno de impacto mundial.
Começou o segundo tempo, escanteio alemão. Neuville cobrou e Jeremy mergulhou na pequena área. Marcos, nosso brilhante goleiro, assustou e caiu sentado dentro do gol com os braços abertos, mas foi Edmilson que salvou a seleção colocando a bola pra fora. O Artigo 2 parágrafo 3 voltava a sondar nossas cabeças. Logo após uma falta na intermediária em direção ao nosso gol. Ronaldinho Gaúcho, que já havia feito um belíssimo gol na Copa contra a Inglaterra desse mesmo local, preocupou-se e junto com Rivaldo e Edmilson formaram a barreira na tentativa de fechar o lado esquerdo do gol de Marcos. Neuville chutou com força e efeito a bola desviou da barreira pelo lado interno e foi com o endereço preciso no lado esquerdo de Marcos. Este que já havia salvado o Brasil em vários jogos anteriores mereceu mais respeito ainda por este lance, pois do a bola veio como um torpedo. Forte e com efeito. Marcão saltou do centro do gol e espalmou a bola que ainda caprichosamente bateu na trave e saiu pela linha de fundo. Ainda bem, pensei. Este era o gol com as traves ativas.
Aos sessenta e sete minutos de jogo, num contra-ataque Kleberson lançou Ronaldo em velocidade. Este dominou a bola pela intermediária e correu em direção ao gol, dois alemães o marcavam. Ronaldo tropeçou com o alemão caiu e perdeu a bola, mas não ficou reclamando falta, nem fazendo cera. Levantou rapidamente enquanto o zagueiro alemão tocou para um desnorteado jogador, que se apavorou a perceber Ronaldo insistindo em roubar a bola que para nós era nossa por direito. Justiça foi feita. Ronaldo pegou a bola no centro da intermediária tocou para Rivaldo que estava livre no seu lado esquerdo. Rivaldo ajeitou e chutou forte. Ronaldo acreditou e correu para o gol. Kahn, o “melhor goleiro do mundo” no centro do gol evitou o gol no primeiro momento, mas falhou em não segurar a bola e percebendo que Ronaldo pegaria a sobra engatinhou na tentativa de evitar o inevitável. Ronaldo aquele jogador que havia sido “o melhor do mundo”, aquele que havia machucado o joelho, aquele rompeu os ligamentos do joelho na frente das câmeras do mundo inteiro, aquele que ficou quase dois anos parado sem ritmo de jogo, aquele que para muitos jornalistas já estava desenganado...Acreditou que iria se recuperar e que voltaria a ser o The Best. Não desistiu em nenhum momento, chutou. GOL. GOOOL! GOOOOOOOOOOL!!!!!!
Era o primeiro gol brasileiro numa final de Copa de Mundo que assistia, pois em noventa e quatro os gols eram pré-concebidos na forma de penaltis. Foi uma emoção inesquecível. Tudo voava em casa canecas, bolachas....
Após doze minutos da euforia, num contra-ataque Cafu no seu lado direito tocou para Kleberson que correu em velocidade pela direita para um cruzamento, os alemães deram espaço Kleberson então cruzou rasteiro. Rivaldo na entrada da grande área marcado de maneira sábia apenas abriu as pernas permitindo que ela passasse a Ronaldo este ajeitou e chutou no mesmo lado esquerdo de Kahn. Kahn tentou novamente evitar, mas apenas viu a bola entrar... GOOOOOOOOLLLL! Agora já podia dizer, faltava pouco.... “É Penta... É campeão!!!!”
Antes de acabar para prestarmos mais uma homenagem ao nosso goleiro. Bierhoff chutou a queima roupa na pequena área e Marcos o melhor goleiro da partida espalmou um bola dificílima. “MAAAAARCOS!!!!”, valeu Marcão.
O fim estava próximo, o Penta era nosso. Denilson foi o último jogador a tocar na bola, quis fazer uma firula para segurar a bola no ataque até que sofreu uma falta alemã. O juiz italiano acabou o jogo assim. Numa falta alemã.
É CAMPEÃO DO MUNDO!!! SOMOS OS MELHORES!!!!

Marcelo Bellesso

Club Estudiantes de La Plata


Ganhei esta camisa do Daniel, namorado de minha irmã, quando foi tocar em Buenos Aires.
Obrigado Daniel!
Em relação ao Club Estudiantes de La Plata é um time grande argentino e já foi Campeão do Mundo em 1969 contra o Manchester United. Primeiro jogo em 25/09/1968 1 x 0 e em 16/10/1968 no estádio Old Tradfford foi campeão com 1 x 1.
Atualmente, encontra-se na Libertadores 2008.

Centro Esportivo Gramadense

Comprei esta camisa na minha Lua-de-mel em Gramado RS, em 2002.

"O Gramadense foi fundado às 10 horas do dia 22 de dezembro de 1929, numa reunião realizada nas dependências do Hotel Candiago"

http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Esportivo_Gramadense

Em 2004 ficou em terceiro lugar no Campeonato Estadual de amadores.

http://www.jornaldegramado.com.br/edicoes/edicoes/290105/variedades/entrevista.htm

COMISIÓN DE ACTIVIDADES INFANTILES

No ano de 1984, aproveitando a filiação com a Associação de Futebol de Salão de Comodoro Rivadavia (cidade localizada no extremo Sul da Argentina), surgiu um grupo de pessoas com a finalidade de promover o Futebol de Salão Infantil pelo sul da Argentina. Por isso, fundaram a “Comisión de Actividades Infantiles” (Comissão de Atividades Infantis), utilizando as cores azul e branca. (por Alexandre Anibal, em seu site http://www.distintivos.com.br/cancha00006.asp )

Esta camisa comprei em Ushuaia a cidade mais Austral do planeta na Argentina. Pensei que fosse de Ushuaia, mas a vendedora não sabia me dizer sobre a camisa, queria me vender a camisa do Boca Juniors.

Ushuaia é um lugar muito diferente frio e exótico. Fiz amizades lá: Mario, o taxista e bombeiro do aeroporto.
Lá é o fim do Mundo!

Seleção Brasileira Tetra

Quando aprendemos a ganhar

Estávamos nas quartas de final contra a alaranjada equipe holandesa. Era difícil esquecer da Italia espanhola, da França mexicana e da Argentina italiana.
Vestiam o segundo uniforme, mas aquele jogo foi de primeira. Iniciamos jogando bem, mas a zaga de calções laranja e seu goleiro não permitiam qualquer empolgação. Surgiu uma falha, Bebeto cruzou e Romario fuzilou o gol.
Um a zero. Placar perigoso. Bebeto recebeu a bola, esta bateu em sua coxa direita adquirindo velocidade fazendo-o correr em direção ao gol. O meio-campista holandês não o alcançava. Desesperado se jogou procurando as pernas de Bebeto, mas nosso jogador já entrava na área. O goleiro em pânico quis bloqueá-lo. Bebeto cortou com o pé direito para esquerda, o gol estava aberto. GOOL!!! Felizmente, uma vantagem considerável.
Estávamos festejando, mas o destino não queria permitir tal alegria. Rapidamente os jogadores de tamanco empataram.
Não podia acreditar. A tragédia estava próxima, mas Branco no meio do campo brigava para escapar da marcação. Deu uma volta pelo jogador, mas o implacável marcador não desistia. Assim com a mão esquerda carinhosamente na face do holandês o derrubou. O juiz divinamente não viu a carícia brasileira, mas a fúria holandesa viu e procurou o Branco jogador de azul, chutando-o criminosamente.
FALTA!
Branco bateu um torpedo que desviou da barreira. Rapidamente os jogadores holandeses da barreira acompanharam a bola e viram a mágica do herói do tetra. A bola tinha um alvo: Romário, mas nosso guerreiro jogador com a agilidade de capoerista, esquivou-se a tempo de evitar o toque. Fungindo da bola permitiu que esta batesse na trave e entrasse no gol. GOOOOOLLL!
Depois dessa tiradinha de Romário, aprendemos a ganhar.

Marcelo Bellesso


Castel di Sangro Calcio























Estas camisas são extremamente raras, acho que sou o único brasileiro a ter estas camisas.

Elas representam um time da série C do Campeonato Italiano chamado Castel di Sangro Calcio.


Castel di Sangro é uma pacata cidade italiana com 6109 habitantes da região da Abruzzia. Localizada sobre o Rio Sangro, no vale de montanhas na Provincia de Aquilla.


Sua maior conquista foi em 1996 quando entrou na Série B do Campeonato Italiano, o qual não conseguiu sobreviver para o próximo ano. Este fato histórico é relatado no livro "The Miracle of Castel di Sangro" por Joe McGinniss.


A passagem para a série B foi contra o Ascoli. O empate em 0 x 0 garantiria o acesso à série B, mas aos 45 minutos do segundo tempo penalti para o Ascoli. Inexplicavelmente o técnico do Castel di Sangro Calcio substituiu o goleiro que não havia jogado um minuto se quer. Após o chute o goleiro faz uma defesa impossível e assegura a promoção da equipe à Série B.


Diz a lenda que meu primo jogou nesta equipe no início da década de 50.


Tenho um sonho de assistir a um jogo no grandioso estádio "Teofilo Patini"
Este vídeo mostra a comemoração do Castel di Sangro fazendo 1 x 0 na Inter de Milão com Baggio em Campo, olha como o jogador Castellano comemora. Este foi um jogo da Copa da Italia é como se o Tuna Luso fizesse um gol no Corinthians. Fantástico!!!

FK Austria Wien

Esta camisa veio de Viena - Austria.

Sei muito pouco sobre este time, a maioria dos sites são escritos em alemão o que dificulta "um pouco"

Dados do Wikipedia relatam

Fundação 1911, Viena
Em 1939 na II Guerra mundial, muitos jogadores eram judeus. Infelizmente, um jogador chamado Sindelar morreu em janeiro de 23 de 1939, vítima de envenenamento por monóxido de carbono em seu apartamento.

Último título: Campeão Austríaco 2006
Na Copa da UEFA 2006-2007 na fase de grupo obteve ZERO pontos e um saldo de gols -8

O Djalminha já jogou neste time

http://en.wikipedia.org/wiki/FK_Austria_Wien#Major_championships

http://www.futebol365.pt/equipas/info_equipa.asp?equipa=Austria%20Wien&edicao=2005&action=plantel

América Futebol Clube


Esta camisa ganhei de um amigo que mora em Natal - Rio Grande do Norte em 1997. Conversávamos via internet, trocamos as camisas via sedex. Enviei uma do Corinthians e ele esta na foto acima.
O interessante que após uns três meses da troca, fui para Natal num evento de estudantes de medicina e como não nos conhecíamos, para nos encontrar no aeroporto combinamos que eu viria de São Paulo vestido com a camisa do América e ele iria ao aeroporto de Natal com a camisa do Corinthians e assim foi feito e consegui uma caroninha para a Universidade Federal do RN.
Nivaldo é um grande amigo.
Lembranças à Natal a cidade mais bonita do Brasil!

Meu Timão




O futebol é um esporte, no qual onze jogadores de cada equipe têm como objetivo fazer o gol. Cada gol vale um ponto, mesmo sendo de placa, canela, peito, cabeça, mas só não vale a mão. O fascínio deste esporte é o inesperado. É o fato que o óbvio e o racional não reinam. A melhor equipe nem sempre vence, pois pode haver chuva, moinho artilheiro, desatenção momentânea, que alteram uma partida e a história de um clube.
Não é obrigatório que todo brasileiro tenha um clube para torcer, mas esta regra vive pela sua exceção. “O meu é grande”, ou melhor, “o meu time é o melhor!” Estas são as mais freqüentes e melhores definições dos apaixonados torcedores.
Eu não fujo a regra e torço por uma equipe alvi - negra, que carrega uma nação. Pode-se chamar simplesmente Corinthians, ou carinhosamente chamá-lo de Timão. Nossa característica é torcer com emoção. Nossas lembranças de cada jogo vencido e de cada título conquistado são contadas com intenso sofrimento e angústia. Somos chamados de sofredores. Agradecemos. “Graças a Deus!”
Aquela noite não seria diferente era Janeiro de 2000. O palco do espetáculo era gramado. Maracanã era o seu nome. Era o jogo da nossa história contra o Vasco na final do Campeonato Mundial. Não poderíamos perder esta oportunidade de sermos os primeiros campeões mundiais.
Não havíamos feito um bom jogo, mas o Vasco não fez por merecer a vitória. Após 120 minutos de jogo os pênaltis iriam começar. Assistia pela TV nosso técnico motivando os jogadores, mas o que sentia de fato eram as batidas de meu coração galopeando de ansiedade. VAI CORINTHIANS!!
Helton, o goleiro adversário, assustado quis intimidar nosso primeiro batedor, colocando os dedos nos olhos apontava para Rincon. Queria dizer: “estou de olho e vou pegar”. Em seguida, nosso capitão, que não ficou abalado posicionou a bola na marca. Dizia por dentro: “vai Rincon chuta logo esta bola!”
Helton no centro do gol com os olhos arregalados, boca aberta e mãos no joelho, queria rastrear cada olhar do Rincon, tentando prever o lado que iria chutar. Assim, partiu nosso capitão para a bola e chutou. O goleiro saltou para frente a sua direita, bola na esquerda. Bateu na trave! PUTA MERDA É GOL!!!
Defino gol, como uma convulsão generalizada coletiva. Quando estamos no estádio isto fica muito mais claro, pois todos gritam, extravasam, xingam e comemoram. Na torcida do Corinthians é muito bom gritar gol, pois somos uma nação e como toda nação há várias raças e classes sociais. Portanto, na hora que a bola entra, o descamisado abraça o cara de paletó, voa amendoim, sushi e até macarrão. É gol do Timão!
Romário. aquele em que torci muito na Copa dos EUA, agora desejava que fizesse igual ao Baggio, mandando a bola na lua. Bateu fraco, Dida foi no canto certo e para manter nosso sofrimento a bola rala em Dida, mas entra. Gol deles.
Fernando Baiano parte para bater. Helton na mesma posição, queria dizer “errei o canto naquela vez, mas agora eu pego”. Fernando Baiano recua olhando para a bola posicionada. Correu em direção da mesma, bateu com classe bola lenta à esquerda, Helton mais uma vez à direita, CHUPA VASCO! É GOL!
Em seguida Alex Oliveira empata.
Helton pega a bola de dentro do gol e lança para Luisão, nosso batedor. Este posiciona, dá as costas ao goleiro e se concentra. Bola no canto direito novamente, Helton quase pega, mas é GOOOL! Sai Luisão beijando a camisa.
Novamente a fiel torcida calava a torcida do Vasco. “Dida! Dida!” Mãos elevadas, batendo palmas, dando todo apoio ao nosso arqueiro. O título estaria nas suas mãos.
Gilberto, o jogador vascaíno, pequeno, assustou-se com tamanho do goleiro corinthiano, vestido de azul, com os braços levantados parecendo que ultrapassavam o travessão. Bateu a direita e Dida voou. Espalmou a bola impedindo que entrasse. ESPAAAALMA DIDA! Estávamos em vantagem.
O coro tomou maior forma ainda. “DIIIIIDA!”.
Edu, agora mais confiante não tomou distância deu um passo e chutou a esquerda do goleiro. Helton acertou o canto, mas não a bola. GOL DO CORINTHIANS! Edu se sacode gesticula, beija o símbolo corinthiano e enxuga as lágrimas com sua camisa, não acreditando que o título estava realmente muito próximo. 4 x 2.
Viola, aquele que em 1988 escorregou conscientemente e deu-nos o título Paulista, poderia agora com a camisa vascaína escorregar e dar-nos outro título. Entretanto, correu, bateu, bola num canto, Dida do outro. 4 x 3!
Agora sim, sairia o gol do título nos pés de Marcelinho, caso fizesse o gol seríamos os campeões! Helton com as mãos cerradas rezava no centro do gol. Marcelinho estava tenso, estava intensamente sério. Recuou, correu e bateu. NÃO ACREDITO! Não pode ser, Helton espalma e impede que àquela bola entrasse. Não pudemos gritar, o que queríamos, teríamos que sofrer, pois esta é a nossa definição, aquilo que nos caracteriza, sofrer até o último instante
Este era o momento de secar e secar muito o Edmundo. No futebol tem muito disso, se não conseguimos vencer apenas com nossos méritos, temos que torcer para que o adversário erre mais e assim, foi o que fizemos, lembramos mais uma vez, daquela belíssima cobrança italiana na Copa dos EUA. Aquela cobrança de Baggio foi a melhor cobrança para nós brasileiros, pois deu-nos o título, não me lembro de todos os jogadores brasileiros que fizeram os gols, mas é fácil lembrarmos da bola de Baggio, voando acima do travessão do gol do Tafarel!
“Vai Edmundo! Espalhe-se ao Baggio! Faça a história!” Edmundo olhou para Dida, recuou passo a passo olhando para baixo. Isto era um bom sinal, não parecia muito confiante. Edmundo na linha da grande área partiu e chutou com o pé direito. A bola decolou do lado oposto ao lado que Dida havia escolhido, não poderia ser, e não foi. Dida de um lado e a bola do outro lado, mas do lado de fora!
É CAMPEÃO DO MUNDO!!! Não cabia em mim. A euforia tomou conta, em êxtase, chorava, gritava e pulava. Fomos campeões do MUNDO! Era inédito! “Salve o Corinthians o campeão dos campeões!”

Marcelo Bellesso

Clube Atlético Juventus - CAJU


Tenho muitas lembranças do Grená da Mooca.
Acho que a primeira vez que fui no estádio de futebol foi na Javari, tinha uns 8 anos...
Foi Juventus e Marília lembro-me que dormi na arquibancada atrás do gol... mas foi legal.
Um dos jogos mais engraçados que já assisti do Juventus foi em novembro de 2007 a final da taça São Paulo da FPJ: Juventus x Linense. O Juventus poderia perder de 1 gol que seria o campeão e teria o direito de participar da COPA do Brasil de 2008.
A Javari estava lotada umas 3500 pessoas, fomos numa galera aqui de casa...
Começou o jogo. Juve 1 x 0 Linense. Alegria e festa.
Depois penalti para o Juventus era a hora de matar o adversário! Nosso jogar "travesso" resolveu complicar, perdeu o penalti e depois de poucos minutos Linense faz o seu 1x1.
Acabou o primeiro tempo e fomos comer algo que só encontro na Javari - Churros.
Segundo tempo, aquela coisa difícil ... e a Linense faz o segundo gol.
O engraçado da Javari são as pessoas, ou melhor a torcida, quase todos ali tem o Juventus como segundo time do coração, portanto não há "stress". Os jogadores reservas quando se aquecem é uma festa, a torcida brinca tanto que os próprios jogadores adversários entram no clima de bagunça.
Sinto-me obrigado a descrever o que presencie neste jogo... como o estádio da Javari é pequeno algumas casa fazem fundo para o campo, tinha uma "tia" que ficou no seu quintal - podemos dizer assim- com seu óculos de sol, tomando cerveja numa taça de vinho "on the rocks" foi demais... além disso, como o jogo estava indo para seu final e o placar mesmo perdendo favorecia o Juventus a torcida não se conteve e Gritou: "Não é mole não... o Juventus a caminho do Japão" - Fantástico!!!
Mas o destino nos reservou uma peça: aos 45 minutos do 2o. tempo uma cagada na zaga e gol da Linense. Juventus 1 X 3 Linense era o fim, acabava o sonho do Japão.... Entretanto a torcida grená não parou. Bola no meio de campo Juventus ataca falta na intermediária. Até o nosso goleiro foi para área. Chute forte, bate, rebate na área e o inacreditável acontece GOOOOOL do Juventus. Juventus 2 X 3 Linense. Juventus Campeão da Taça São Paulo!!!
No momento o Juventus encontra-se vivo após passar dramaticamente pelo glorioso Coruripe de Alagoas, encontra-se na segunda rodada contra o Náutico. Juventus 2 X 0 Náutico, o meu medo é agora em Recife.
Vamos lá Grená!!!!!!

Seleção da Venezuela


Camisa grená da seleção da Venezuela, também chamada de "Viño Tinto"
Ganhei esta camisa de meu pai, quando este trabalhava em terra Chavista, passando a experiência do brasileiro em cortas os três zeros da moeda.... coisas da américa latina.
O interessante que os argentinos narram jogos da seleção da venezuela dizendo "Viño tinto" esta expressão encontra-se na face posterior da camisa.
Quando vou na Javari assistir aos jogos do JUVENTUS da Móoca uso esta camisa, pois além de ser grená entendo que o Juventus está para o futebol de São Paulo, como a Venezuela está para o futebol na América Latina.
O Juventus é a Venezuela de São Paulo!!!!
Vamos lá grená!!!

IBIS Sport Club




Em 2006 quando fui a um Congresso em Recife, além - é claro, de participar do Congresso, um dos meus objetivos era adquirir a camisa do IBIS - o pior time do mundo.


Procurei em várias lojas na cidade e nada, cheguei a comprar a camisa do Náutico, pois havia considerado caso perdido....


Entretanto, ao voltar para São Paulo, no aeroporto de Recife devido ao caos aéreo de Novembro de 2006 achei esta camisa na vitrine da loja do aeroporto.


Bom... o IBIS é tão ruim que não consigo encontrar um site oficial, encontro vários comentários, mas nada oficial se alguém souber de um site por favor divulgue-o


Parte do hino


"Nossa torcida é fiel e organizada

Na geral e arquibancada

Vai vibrar de emoção

Quem espera sempre alcança

A nossa esperança

é ver o ÍBIS campeão."

Agora faço uma pergunta se o time é o "pior do mundo" por que existe uma estrela no seu distintivo. O que ela significa?

Jarinu Futebol Clube



Esta camisa tem história. Jarinu é uma pequena e pacata cidade do estado de São Paulo, que se localiza à 90Km da capital. Em 2003 estava eu de férias, passeando pela cidade, quando conversei com o vendedor na quitanda da cidade, se ele conhecia alguém do clube - Jarinu Futebol Clube, ou se ele sabia onde poderia comprar uma camisa para minha coleção. Disse-me que iria conversar com alguém do clube que ele conhecia e para eu voltar no outro dia.


Assim o fiz, então foi dito para eu comparecer na sede do clube.


Cheguei lá conversei com um senhor extremamente simpático, disse-lhe que colecionava camisas de futebol e gostaria muito de ter uma camisa do Jarinu Futebol Clube. O senhor atencioso, pediu-me para esperar um pouco e saiu da recepção do clube onde estávamos.


Após alguns minutos, voltou com várias camisas da década de 80 até as mais atuais. Percebi que eram camisas utilizadas, perguntei quanto custariam.


O simpático senhor, disse-me "pode levar é um agrado"


Fiquei sem graça e apenas escolhi uma camisa (foto). Achei engraçada pois os desenhos da camisa em branco mostram leões britânicos - parecidos com a símbolo da seleção da Inglaterra.


Não acreditando que iria ficar com uma camisa rara e totalmente grátis, o simpático funcionário passou o preço: "isto fica pra você, pois eu sei que irá divulgar as cores do Jarinu Futebol Clube"


Bom, agora está pago!


Em relação ao site: não encontro nada no Google apenas esta informação


Torneio do Trabalhador de Futebol de Campo
O Jarinu Futebol Clube foi o campeão e a segunda colocação ficou com a Ponte Alta FC. Prefeito Delei, entrega a taça para o capitão do Jarinu FC ...www.jarinu.sp.gov.br/esportes/interno/in_trab_fut.htm - 5k -




sites


Sociedade Esportiva Matonense





Em 1997 quando participava da Intermed, competição entre as faculdades de Medicina de São Paulo em Matão - cidade do interior de São Paulo, comprei esta camisa. Na verdade esta foi uma das primeiras camisas da minha coleção.




Naquele ano a "Matonense" havia sido campeã do Campeonato Paulista da Série A2.




Lembro muito daquela cidade daquela época, avenidas largas, poucos carros, fábricas de suco. A cidade cheira a suco de laranja...




Vide site: http://www.matonense.esp.br/








Sport Club Corinthians Alagoano



Esta camisa comprei em Fevereiro de 2006 quando fui à Maceio no casamento de um grande amigo meu.


Procurava para minha coleção a camisa do ASA de Arapiraca, mas não a encontrei e assim comprei esta camisa.


O interessante que já usei esta camisa no estádio de futebol quando fui a um jogo do Corinthians original, os torcedores acharam diferente, chegou um torcedor e me disse "Esta camisa não é meio tricolor demais!"


Achei engraçado o comentário, mas depois quando entrei no site oficial do Sport Club Corinthinas Alagoano, de fato ele é chamado de Tricolor?! Um Corinthians tricolor!


Vide o início do Hino do Clube

"Em Alagoas surge um clube tricolor.Corinthians, Corinthians, Corinthians meu novo amor...

....Sou tricolor, oh, oh... sou tricolor, oh, oh... eu sou Corinthians, sou vermelho, preto e branco"




De jogadores famosos: Deco e Marcelinho Paraíba


Títulos: o Corinthians Alagoano foi o campeão do I Torneio de Inverno, disputado em Yatsushiro e Kumanoto (Japão), em 1992.

Colecionador de Camisas de Futebol

Este Blog tem como objetivo expor as Camisas de futebol de clubes famosos, como também de qualquer clube por mais simples e humilde que seja. Além disso, viso descrever um breve relato do local onde o clube foi fundado, suas maiores conquistas e peculiaridades.